Os coronavírus são um grupo de vírus que podem causar infeções nos seres humanos.
Estas infeções estão associadas ao sistema respiratório, confundindo-se facilmente com uma gripe e evoluindo para doenças mais graves: como pneumonias.
O vírus foi detetado no final de dezembro na cidade de Wuhan, na China.
A OMS foi alertada sobre casos de pneumonia e alguns dias depois, a 7 de janeiro de 2020, as autoridades confirmaram a existência de um novo coronavírus na mesma cidade: o 2019-nCOV.
A fonte da infeção é até agora desconhecida e pode estar ativa.
A 5 de fevereiro de 2020, o número de contaminados ultrapassa os 24 300 só na China e o número de mortos chega quase aos 500.
Sabe-se que a maioria dos casos detetados está associada a um mercado específico de alimentos e animais vivos, no entanto, alguns casos foram detetados em pessoas que nunca visitaram esse mercado, por isso a origem do vírus continua a ser uma questão em aberto.
Os sintomas, como foi referido acima, são facilmente confundidos com uma gripe e podem por isso não ser levados a sério, são eles: febre, tosse e falta de ar.
Em casos mais graves, pode levar a uma pneumonia com insuficiência respiratória aguda, falência renal e de outros órgãos e até à morte.
Apesar da investigação continuar em curso, sabe-se que a transmissão é de pessoa para pessoa, mas é desconhecido o período de contágio, sendo que o de incubação é de 14 dias.
O tratamento para a infeção depende dos sinais e dos sintomas que o paciente apresenta.
Apesar de já existirem casos na Europa (França, Alemanha, Finlândia, Itália, Reino Unido, Espanha e Suécia), em Portugal todos os casos suspeitos tiveram resultados negativos, e por isso, não foram indicadas medidas especificas de proteção.
No entanto, são recomendadas medidas de higiene, etiqueta respiratória e práticas de segurança alimentar para reduzir a exposição e a transmissão do vírus:
Evitar o contacto próximo com pessoas que sofrem de infeções respiratórias agudas;
Lavar as mãos com frequência, especialmente após o contacto direto com pessoas doentes;
Evitar o contacto desprotegido com animais de quinta ou selvagens;
Pessoas com sintomas de infeções respiratórias agudas devem praticar a etiqueta da tosse (manter distância, cobrir a tosse e os espirros com lenços ou roupas descartáveis, e lavar as mãos);
Dentro dos estabelecimentos de saúde, melhorar as práticas padrão de prevenção e controlo de infeções nos hospitais, especialmente nos departamentos de emergência;